terça-feira, 30 de agosto de 2016

Custo: Conceitos e Dúvidas


Custo: Conceitos e Dúvidas: 
Quando e como avaliar o seu estoque?
 
 

  • Quando a pessoa jurídica deverá fazer o levantamento e a avaliação dos seus estoques?
 
A pessoa jurídica deverá promover o levantamento e a avaliação dos seus estoques ao final de cada
período de apuração do imposto.
Assim, tendo em vista as disposições contidas na Lei nº 9.430, de 1996, que preveem a apuração do lucro real, base de cálculo do imposto de renda, por períodos trimestrais ou, por opção, em 31 de
dezembro na hipótese de recolhimentos mensais com base na estimativa, conclui-se que a pessoa
jurídica estará obrigada a promover o levantamento e a avaliação dos seus estoques com a seguinte
periodicidade:
 
a) pessoas jurídicas que adotarem apuração trimestral: deverão fazer o levantamento e a avaliação
em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro;
 
b) pessoas jurídicas que optarem pela apuração anual: farão o levantamento e a avaliação
anualmente em 31 de dezembro.
 
Notas: 1) A escrituração do livro de inventário deverá obedecer à mesma
periodicidade do levantamento físico dos estoques, sendo que a data limite
para sua legalização, em cada período, é aquela prevista para o
pagamento do imposto do mesmo período;
 
2) Na hipótese de suspensão ou redução do pagamento mensal, para fins
de recolhimento com base na estimativa, é dada a opção à pessoa jurídica
para que somente promova o levantamento e a avaliação de seus estoques,
segundo a legislação específica, ao final de cada período anual, em 31 de dezembro.
 
Normativo: RIR/1999, art. 292;
IN SRF nº 51, de 1995, art. 10, c/c IN SRF nº 93, de 1997, art. 12, § 4º;
e IN SRF nº 56, de 1992.
 
 
  • Como se determina o custo dos bens para apuração dos resultados e avaliação dos estoques?
 
O custo das mercadorias revendidas e das matérias-primas utilizadas será determinado com base em registro permanente de estoque ou no valor dos estoques existentes, de acordo com o livro de inventário, no fim do período de apuração.
 
O valor dos bens existentes no encerramento do período de apuração poderá ser o custo médio ou o dos bens adquiridos ou produzidos mais recentemente.
 
Admite-se, ainda, a avaliação com base no preço de venda, subtraída a margem de lucro.
O contribuinte que mantiver sistema de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração poderá utilizar os custos apurados para avaliação dos estoques de produtos em fabricação e acabados.
 
Normativo: RIR/1999, arts. 289, 294, § 1º, e 295.
 
 
  • O que se considera sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração?
 
Considera-se sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração aquele:
 
a) apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-prima, mão-de-obra direta, custos gerais de fabricação);
b) que permite determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor dos estoques de matérias primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos acabados;
c) apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas, ou mapas de apropriação ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes da escrituração principal; e
d) que permite avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período de apropriação
de resultados segundo os custos efetivamente incorridos.
 
Normativo: RIR/1999, art. 294, § 2º.
 
  • Na ausência de sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração, como o contribuinte deverá proceder para apurar o custo?
 
Se a escrituração do contribuinte não possibilitar a apuração de custo com base no sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração, os estoques deverão ser avaliados de acordo com o seguinte critério:
 
a) os de materiais em processamento, por uma vez e meia o maior custo das matérias-primas adquiridas no período, ou em oitenta por cento do valor dos produtos acabados, determinado de acordo com a alínea “b” a seguir;
b) os dos produtos acabados, em setenta por cento do maior preço de venda no período de apuração.
 
Para aplicação do disposto na alínea “b”, o valor dos produtos acabados deverá ser determinado tomando por base o preço de venda, sem exclusão de qualquer parcela a título de ICMS.
 
Notas:
 
1) Os estoques de produtos agrícolas, animais e extrativos poderão ser
avaliados pelos preços correntes de mercado, conforme as práticas usuais
em cada tipo de atividade (RIR/1999, art. 297). Essa faculdade é aplicável
aos produtores, comerciantes e industriais que lidam com esses produtos
(PN CST nº 5, de 1986, subitem 3.3.1.2);
2) A contrapartida do aumento do ativo, em decorrência da atualização
do valor dos estoques de produtos agrícolas, animais e extrativos
destinados à venda, tanto em virtude do registro no estoque de crias
nascidas no período de apuração, como pela avaliação do estoque a preço
de mercado, constitui receita operacional, que comporá a base de cálculo
do imposto sobre a renda no período de apuração em que ocorrer a
venda dos respectivos estoques. Nesse caso, a receita operacional
constituirá exclusão do lucro líquido e deverá ser controlada na Parte B
do Lalur. No período de apuração em que ocorrer a venda dos estoques
atualizados, ela deverá ser adicionada ao lucro líquido para efeito de
determinar o lucro real (IN SRF nº 257, de 2002, art. 16).
 
Normativo: RIR/1999, art. 296.
 
 
  • O maior preço de venda no período de apuração para avaliação dos estoques de produtos acabados e em fabricação, na ausência de sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração, deverá ser tomado excluindo-se a parcela do ICMS?
 
Não. Tratando-se de avaliação que tenha por base o preço de venda, e considerando-se que o próprio ICMS integra a base de cálculo desse imposto, constituindo seu destaque mera indicação para fins de controle, o valor dos produtos acabados e em fabricação deverá ser determinado tomando por base o maior preço de venda no período de apuração, sem exclusão de qualquer
parcela a título de ICMS.
 
Normativo: PN CST nº 14, de 1981.
 
  • Admitem-se ajustes na avaliação de estoques e a constituição de provisão ao valor de mercado?
 
Não. Na avaliação dos estoques não serão admitidas:
 
a) reduções globais de valores inventariados ou formação de reservas ou provisões para fazer face à sua desvalorização;
b) deduções de valor por depreciações estimadas ou mediante provisões para oscilações de preços; e
c) manutenção de estoques “básicos” ou “normais” a preços constantes ou nominais.
 
Caso seja necessária a constituição de provisão para ajuste dos estoques ao valor de mercado, quando este for menor, para atendimento aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e disposições do inciso II do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, essa provisão não será dedutível para fins de apuração do lucro real.
 
Normativo: RIR/1999, art. 298.
 
 

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Conceituação de ativo: Ativo, Ativo Circulante e Ativo Não Circulante


Conceituação de ativo



 








Ativo

 

O Ativo faz parte das Contas Patrimoniais e compreende o conjunto de Bens e Direitos da organização (entidade, empresa), possuindo valores econômicos e podendo ser convertido em dinheiro (proporcionando ganho para a empresa).

 

É a parte positiva da posição patrimonial e identifica onde os recursos foram aplicados. Representa os benefícios presentes e futuros para a empresa.

 

As contas do Ativo são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez (de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro).  

 

É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem, no futuro, benefícios econômicos para a entidade. Ou seja, deve ser compreendido como o conjunto de recursos financeiros e econômicos que são administrados de forma a gerarem mais recursos financeiros e econômicos. A finalidade de uma empresa é o lucro, e o Ativo é a aplicação de bens e direitos de modo a produzir lucro.

 

Para que algo possa ser considerado um ativo, é necessário que ele cumpra quatro requisitos: constituir bem ou direito para a empresa, ser de propriedade, posse ou controle da sociedade, ser mensurável monetariamente e trazer benefícios (ou expectativa de benefícios) para a empresa. O dinheiro é o ativo por excelência, pois é o meio de troca da economia e sua liquidez é plena.

 

As contas deste grupo não se encerram com a apuração do resultado do exercício e podem ser debitadas ou creditadas, sendo o saldo sempre devedor (com exceção das Contas redutoras do ativo).

 

O Ativo se divide em duas partes: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante.

 

Ativo Circulante

 

O Ativo Circulante agrupa dinheiro e tudo o que será transformado em dinheiro rapidamente. São contas que estão constantemente em giro, movimento, circulação.

 

Neste grupo são registrados os bens e direitos que a empresa consegue realizar (transformar) em dinheiro até o final do exercício seguinte, ou seja, no curto prazo.

 

OBS.: As contas de direitos classificadas nesse grupo se transformarão em dinheiro aumentando o caixa da empresa (ex.: Clientes) ou diminuindo pagamentos pendentes (ex.: Adiantamento a fornecedores).

 

Fazem parte do Ativo Circulante os grupos a seguir:

 

1) Disponibilidades: Compreendem valores existentes em Caixa e Bancos, assim como as aplicações de curtíssimo prazo e liquidez absoluta. Significa o que está disponível para a empresa, podendo ser utilizado a qualquer momento e para qualquer fim. As contas deste grupo estão a todo instante sendo movimentadas (entra e sai dinheiro). São elas:

2) Créditos: São direitos que a empresa tem a receber.

3) Estoques São as mercadorias para serem revendidas que a empresa possui. Essa conta registra o valor dos estoques na data do fechamento do balanço.

4) Outros créditos São as contas a receber que não se enquadram nos grupos anteriores, sendo contas de curto prazo, assim como as demais do Ativo Circulante.

5) Despesas Antecipadas: Aqui são classificadas as aplicações de recursos em despesas cujo benefícios para a empresa ocorrerão no exercício seguinte. Ou seja, são valores relativos a despesas já pagas e que beneficiarão o exercício seguinte àquele da data de encerramento do balanço (contas realizadas em aproximadamente 12 meses, dependendo do ciclo operacional da empresa).

São despesas a vencer, a apropriar, a transcorrer, antecipadas. Elas serão futuramente apropriadas decorrente dos pagamentos feitos antecipadamente, sendo direitos da empresa.

 

 

Ativo Não Circulante





São registrados os direitos que serão realizados (transformados em dinheiro) após o final do exercício seguinte (longo prazo), assim como os bens de uso (veículos, máquinas, etc.) e de renda  da empresa (aluguéis, imóveis para vendas, etc.).

O Ativo Não Circulante está dividido em 4 grupos: Realizável a longo prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.

 

1) Realizável a longo prazo: São classificados neste grupo as contas de bens e direitos da empresa cujas realizações se darão no longo prazo (após o término do exercício seguinte).

2) Investimentos: No grupo Investimentos são classificadas as participações e aplicações financeiras de caráter permanente, com o objetivo de gerar rendimentos para a empresa de forma que esses bens e direitos não sejam destinados à manutenção das atividades normais da companhia.

3) Imobilizado: No Imobilizado são classificados os bens e direitos de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção das atividades normais da empresa, servindo a sua estrutura. A empresa não pretendem vender os seus bens e direitos, ou seja, não há intenção de transformá-los em dinheiro. Caracterizam-se por se apresentarem na forma tangível (bens corpóreos).

4) Intangível: São Intangíveis os bens que não podem ser tocados ou vistos, já que são incorpóreos (não tem corpo). Eles possuem valor econômico mas carecem de substância física (material), tendo o valor patrimonial nos direitos de propriedade imaterial que são conferidos a seus possuidores.

 

Informações Adicionais:

 

No intangível serão lançadas todas as aplicações em conhecimento técnico (investimentos na formação dos participantes da empresa, bolsas de estudos, etc.). Lançamos também o valor referente ao goodwill (fundo de comércio) adquirido junto a terceiros.

 

Goodwill é a capacidade que o empreendimento tem de gerar lucros. É o conjunto de características, qualidades e diferenciais de uma empresa expressos através de sua capacidade de produzir riquezas. São exemplos de características que compõe o goodwill: marcas registradas, conhecimento organizacional, credibilidade de mercado, etc.

 

Uma das principais características do goodwill é a de que ele não está refletido no Balanço Patrimonial, não sendo depreciável ou amortizável. Devido a isso, quanto maior a identificação dos ativos intangíveis como marcas e patentes, na contabilidade menor será o valor do goodwill no momento de sua avaliação, e vice-versa, justamente porque ele não é identificável no balanço e os ativos intangíveis são (Marcas, Pesquisas e Desenvolvimento e Goodwill são exemplos de ativos que não possuem existência limitada ou duração determinada).

 

Teste de Impairment (Teste de Recuperabilidade): Tem por objetivo apresentar de forma prudente o valor real líquido de realização de um ativo. Esta realização pode ser de forma direta ou indireta, respectivamente, por meio de venda ou de utilização nas atividades. A essência do teste de recuperabilidade é evitar que um ativo esteja registrado por um valor maior que o valor recuperável. O teste busca verificar se o ativo não está desvalorizado em relação ao valor real. Um ativo estará desvalorizado quando o valor contábil registrado for maior que o valor recuperável, por venda ou por uso.


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Contabilidade Geral: Patrimônio e Variações Patrimoniais





Conceituação de patrimônio


Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa ou a uma entidade. É o objeto de estudo da contabilidade.

Abrange tudo aquilo que a pessoa jurídica tem (bens e direitos) e tudo aquilo que a pessoa juridica deve (obrigações). Do ponto de vista contábil, são considerados apenas os bens, direitos e obrigações que podem ser avaliados em moeda.

Os bens e direitos constituem a parte positiva do Patrimônio, chamada Ativo.

As obrigações representam a parte negativa do Patrimônio, chamada Passivo.

Bens: é tudo que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro. Exemplos: Bens móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e bens Intangíveis.

Direitos: São os recursos que a empresa tem a receber e que gerarão benefícios presentes ou futuros. É o poder de exigir alguma coisa. Exemplos de direitos: duplicatas a receber, salários a receber, aluguéis a receber, contas a receber, títulos a receber, etc.

Obrigações: São dívidas, valores a serem pagos a terceiros (empresa ou pessoa física). Fazem parte do PASSIVO. Exemplos de Obrigações: salários a pagar, aluguéis a pagar, contas a pagar, Fornecedores ou Duplicatas a pagar (referente a compra de mercadorias a prazo), impostos a pagar (ou impostos a recolher), etc.


Patrimônio Líquido (PL)



A Situação Patrimonial Líquida também faz parte do PASSIVO (obrigações), mas contém uma natureza especial, onde também fazem parte das obrigações os direitos dos acionistas, sócios ou titular da empresa individual em relação ao patrimônio da pessoa jurídica.
Representa aquilo que, de fato, a pessoa tem. Isto é, sua riqueza efetiva, o que lhe sobra depois de pagar todas as suas dívidas.

O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores do ativo (+) e do passivo (-) de uma entidade em determinado momento, ou seja, se a empresa tem um Ativo (bens + direitos) de R$100.000,00 e um Passivo (obrigações) de R$40.000,00, o Patrimônio Líquido dessa entidade será de R$60.000,00.
 

O PL também figura no lado do Passivo em virtude de o capital, reservas, etc., pertencerem aos proprietários da empresa (sócios, acionistas) e não deixa de ser uma obrigação da empresa pessoa jurídica para com os proprietários pessoa física.


Equações Patrimoniais


O estado patrimonial de uma empresa pode apresentar-se de diferentes maneiras na equação patrimonial:

a) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido --> Indica uma situação de normalidade da empresa, pois o conjunto de bens e direitos supera as obrigações (há PL positivo). É uma situação favorável, positiva ou superavitária.

b) Ativo = Patrimônio Líquido (sendo Passivo = 0) --> Não existe obrigações para com terceiros, o que geralmente ocorre na abertura da empresa, sendo o passivo igual a zero.

c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> Neste caso, não existe capital próprio, o que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.

d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> Nesta situação, a empresa se encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou deficitária.

Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da seguinte forma:


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Definições e contabilização para Vendas de Sucata




Aqui temos um tópico polêmico: a venda de sucata.



Primeiro, precisamos definir: o que é sucata? 


Sucata (do árabe suqaTa) é a denominação dada a todo o tipo de peça metálica que foi inutilizada devido a uso ou oxidação mas que pode ser refundida para utilização posterior (reciclagem) por exemplo na indústria. Modernamente, porém, o termo se refere não apenas a objetos metálicos (ferro, aço, cobre, alumínio, zinco, magnésio etc.), mas também a objetos não metálicos (papel, vidro, plástico, borracha etc.). A sucata pode ser reaproveitada e utilizada de diversas formas, como fazendo instrumentos, brinquedos, objetos, e até roupas



Na contabilidade de custos, sucata é definida como material que sobra após a produção.


Sucata tem um baixo valor de vendas, se é tem algum valor. Não há custos são adicionados a sucata antes de vendê-lo a alguém. Tenha em mente que se você adicionar quaisquer custos (através da realização de mais trabalho) em um item, a unidade é considerada um subproduto.


 


Normalmente, o comprador será um outro negócio - uma empresa que pode usar a sucata para fazer um produto diferente


 


Não confunda sucata com produto deteriorado. São coisas totalmente diferentes.


 


Você pode até vender um produto deteriorado, porém fica um red flag que você encontrará com essa venda: Minha empresa produz um produto que se vendido com defeito, pode causar muito transtorno ao consumidor.


Em outras palavras, você precisa ter certeza que o seu comprador não pretende revender sua sucata e gerar problemas gigantescos.


 


A deterioração tem a ver com um produto defeituoso. Sucata não é um produto. Em vez disso, a sucata é pedaços que sobraram de itens que foram usados ​​para fazer um produto. É por isso que seus clientes normais não estão interessados ​​em comprar sucata. Contadores não fazem uma distinção entre sucata normal e anormal - é tudo sucata.



Os clientes que compram seus "verdadeiros" produtos concluídos provavelmente não vão estar no mercado para a sua sucata.


 


Contabilização de sucata é semelhante à contabilização de inventário. Você precisa controlar onde a sucata é - onde é fisicamente. Você faz uma contagem de inventário físico para verificar que todo o estoque está localizado. Há um processo semelhante para a sucata.

Acompanhar onde a sucata é, e protegê-lo contra roubo. Afinal, sucata normalmente tem algum valor de vendas. Você também precisa dar conta de qualquer custo de sucata e de receitas em seus registros contábeis.


 


Considere o timing de seus lançamentos contábeis para a sucata. Digamos que você terminar uma corrida de produção de bolsas de couro, e você tem sobras de couro. Uma opção é para deixar lançamentos contábeis após a produção. Outra opção é para registrar a atividade contábil sucata quando a sucata é vendido. Digamos que um fabricante de luvas de beisebol de couro aparece e adquire seus recados de couro. Você pode registrar a atividade contábil quando ocorre a venda.



A contabilização de venda de sucata, para IFRS integra uma venda normal somando no demonstrativo como receita liquida,  e no custo reconhece-se seu correspondente.
Para US Gaap, esse conceito fica um pouco distorcido, uma vez que a Receita deve figurar na mesma conta que ocorreu o custo, deixando essa conta pelo net.


 


Caixas para sucatas:


 


Devo capitalizar ou reconhecer como despesa?


 


Lembre-se de ir pela definição do que um ativo fixo e dos critérios para classificar um item entre ativo imobilizado e despesa. Para simplificar, pergunte se as caixas passam pelos dois critérios básicos abaixo:

  - Uma vida útil econômica de pelo menos um ano; e,
  - Um custo que ser igual ou superior referência da sua empresa para um ativo a ser capitalizado.


 


Note que o item 2 é bem particular à politica interna da sua empresa.

Então, se as caixas podem ser usados pode assim dizer 3 anos e custar R$ 3.000,00 (e minha politica interna diz que tudo acima de R$ 1.000,00 é imobilizado), então você pode capitalizar.









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